Defensores do WikiLeaks

Após a prisão de Julian Assange, fundador do WikiLeaks, um dos mais polêmicos sites da atualidade responsável por vazar mais de 250.000 arquivos secretos do governo americano,  pessoas (eu, inclusive) têm mostrado apoio ao australiano.

O grupo de hackeres “Operation Payback”, se mostrou no Twitter como responsável por tirar do ar sites como do Mastercard e Visa, empresas que abandonaram o patrocínio ao WikiLeaks após as polêmicas começarem a surgir.

O WikiLeaks ganhou o apoio também do Avaaz, site que faz abaixo-assinados de cunho político e alcança pessoas de todo o globo (foi o site, inclusive, que conseguiu trazer a tona o projeto Ficha Limpa). No e-mail mandado para assinantes, o site afirma que está havendo uma “intimidação massiva contra o WikiLeaks”. O Avaaz afirma ainda que advogados peritos dizem que Assange provavelmente não fez nada de errado, ou não desobedeceu nenhuma lei. “Mas mesmo assim políticos dos EUA de alto escalão estão chamando o site de grupo terrorista e comentaristas estão pedindo o assassinato de sua equipe”, afirma o site ciberativista. Também diz que isto é um ataque à livre imprensa e à democracia. A petição contra a retaliação do WikiLeaks, que começou ontem (9) à noite, já tem mais de 130.000 assinaturas.

Por não ter feito nada contra a lei, Julian foi preso pelos motivos diferentes daqueles pelos quais é perseguido.

Perseguição política? Tenho certeza que sim.

Até mesmo o Twitter está sendo acusado de não colocar as hashtags #wikileaks e #cablegate nos Trending Topics. Um blogueiro conhecido como “bubbloy”, postou em seu blog vários cálculos e elaborou o seguinte esquema que mostraria que o Twitter estava censurando as hashtags:

Censura do twitter?

Além disso, o Facebook e o Twitter tiraram do ar as páginas de outro grupo hacker, o “Anonymous”,que também se dizia responsável por tirar do ar os sites daqueles queabandonaram o patrocínio. O perfil do grupo no Twitter tinha mais de 20 mil seguidores, e mais de 10 mil pessoas haviam “curtido” a página no Facebook.

Assine a petição contra a perseguição ao WikiLeaks aqui.

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